All I want is health!


Quando era pequena e ouvia um adulto dizer que a única coisa que pedia era saúde, ficava sempre com a impressão que o fazia porque aquela era a resposta correcta, quase ao nível da miss que deseja a paz no mundo.
À medida que os anos passaram, rapidamente me apercebi que afinal aquele único desejo dos adultos fazia algum sentido... A verdade é que sem saúde dificilmente atingimos os nossos objectivos pessoais e profissionais e, por estar cada vez mais consciente desta realidade, tenho vindo a mudar alguns hábitos, nomeadamente no que diz respeito à alimentação. 

A minha ausência do blog deve-se à proeza de ter tido uma gripe, uma amigdalite aguda e uma faringite em simultâneo. Primeiro erro: achar que isto passa e esperar demasiado tempo para ir ao médico. Passados alguns dias e já no limite da dor, fui directamente para as urgências onde me deparei com este diagnóstico "leve 3 pague 1". Levei uma injecção de penicilina, livrei-me de ficar a soro graças ao iogurte que consegui beber e passei mais uns dias em penitência uma vez que só ao fim de 48h é que a penicilina começa a fazer efeito. Alimentação à base de sopas e líquidos [a única coisa que eu conseguia comer] e, pelo meio, ibuprofeno e paracetamol em doses superiores ao desejável, um mal necessário no meio do desespero. Ao mesmo tempo, recorri a todas as "mézinhas caseiras" de que me lembrei e que me sugeriram mas o mal estava feito e esta combinação 3 em 1 foi sempre mais forte. Se isto fosse um jogo, diria que levei uma verdadeira "abada"!

Ao longo destes dias intermináveis, tive ainda mais consciência de como a saúde é fundamental. Queixamo-nos frequentemente de demasiadas coisas; do tempo, do trabalho, das contas para pagar, da fila do supermercado, das segundas-feiras... Mas quando passamos uma semana na cama sem grande noção se está a chover ou a fazer sol, privados da energia necessária para conseguir ir trabalhar [aquilo que nos permite pagar as contas], desejosos de ter forças para tarefas básicas como cozinhar ou ir fazer as compras da casa e sem voz para conseguir sequer falar, percebemos que é um erro darmos todas estas coisas como garantidas no dia-a-dia.

Felizmente, este foi um episódio sem grande importância e fácil de resolver. Apesar de ainda não estar a 100% e com algumas limitações, confesso que me custou ter ficado tão condicionada durante vários dias. Mas este tempo serviu também para reflectir... Se por um lado estamos sempre sujeitos a contrair algum tipo de doença viral, por outro também há muitas outras doenças que podemos evitar. O segredo está na prevenção. E por isso, interiorizei que este ano vou preparar melhor o meu organismo para enfrentar as adversidades das várias estações [já estou a reunir algumas dicas para partilhar convosco num outro post]. 

Pensem nisto: o nosso corpo é o único lugar onde temos de viver para sempre.

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